sexta-feira, 6 de março de 2009
NOVA CLT
Juiz Gabriel Velloso Filho com o deputado Arnaldo Jardim e as consultoras da Câmara
REFORMULADO
PL 1987/2007 tem nova versão extirpando-se as inovações criticadas por entidades
(*) Luiz Salvador
Por sugestões de diversas entidades, projeto da nova CLT PL 1987/2007 tem nova versão, extirpadas as inovações legislativas indevidamente introduzidas e criticadas pela Abrat como de retrocesso social.
Deputado Arnaldo Jardim substituiu o Dep. Cândido Vaccareza como relator da nova proposta reformulada. A nova versão foi apresentada e rediscutida com diversas entidades, incluindo representação da ABRAT, em reunião realizada em Brasília em 04.03.09 do Grupo de Trabalho de Consolidação da Legislação Brasileira (GTCL) da Câmara dos Deputados.
A página web da ANAMATRA – Associação Nacional dos Magistrados do Trabalho (www.anamatra.org.br) noticia a participação na reunião da Anamatra, representada pelo juiz Gabriel Napoleão Veloso Filho, da Diretoria da entidade.
Leia mais.
Magistrados e deputados discutem reconsolidação da CLT
O juiz Gabriel Napoleão Velloso Filho, integrante do Conselho Fiscal e da Comissão Legislativa da Anamatra, participou ontem (04/03), da reunião do Grupo de Trabalho de Consolidação da Legislação Brasileira (GTCL) da Câmara dos Deputados. O encontro teve como objetivo apreciar o parecer, com substitutivo, apresentado pelo relator, deputado Arnaldo Jardim (PPS-SP), ao Projeto de Lei 1987/2007. O objetivo do Projeto é reunir em um único texto o teor de toda a legislação trabalhista brasileira.
Na reunião, o relator destacou nominalmente a participação das entidades que contribuíram para a elaboração do documento, entre elas a Anamatra. “As entidades tiveram uma participação pró-ativa e colaboraram consubstancialmente na construção do texto”, afirmou Jardim ao se referir ao trabalho do grupo de assessoramento técnico externo, criado com o objetivo de apresentar críticas e sugestões ao projeto. Coordenado pelo diretor de assuntos legislativos da Anamatra, Renato Sant’Anna, foi composto por magistrados, procuradores do trabalho, auditores fiscais do trabalho e advogados. Entre os principais pontos do parecer, o relator destacou a consolidação do dispositivo do 13º salário e o descanso remunerado.
Para Gabriel Velloso Filho, a experiência de diálogo com a Câmara foi interessante. “Resultou numa democratização do processo de elaboração do projeto. Muitos dos pontos sugeridos pelo grupo de assessoramento foram acolhidos, o que não significa dizer que todo o projeto tem a nossa concordância”, observou o membro da Comissão Legislativa da Anamatra.
O substitutivo, cuja ementa foi reformulada após pedido feito pelo deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) e prontamente acolhido pelo relator, será discutido e votado pelos membros do grupo, em reunião ainda sem data marcada. Após a deliberação do GTCL, o projeto seguirá para apreciação da Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) e, posteriormente ao Plenário da Casa.
Link: http://ww1.anamatra.org.br/
(*) Luiz Salvador é Presidente da ABRAT (www.abrat.adv.br), Vice-Presidente da ALAL (www.alal.la), Representante Brasileiro no Depto. de Saúde do Trabalhador da JUTRA (www.jutra.org), assessor jurídico da AEPETRO e da ATIVA, membro integrante do corpo técnico do Diap e Secretário Geral da CNDS do Conselho Federal da OAB, e-mail: luizsalv@terra.com.br, site: www.defesadotrabalhador.com.br
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tenho uma pequena dúvida?! A trabalhadora que durando várias décadas se entregou ao trabalho em prol do benefício de uma familia que buscava formar um futuro Juiz trabalhista e ao conseguir êxito nesta longa batalha, é, severamente expulsa de seu lar, afinal morava no emprego sem direito a nada! Todos esses anos de entrega podem ser jogados no ralo, já que não existiria pessoa melhor para rever seus direitos do que este magistrado que foi praticamente criado por esta "empregada". Ela teria direitos ou não ? duraria décadas para que ela conseguisse talvez na "justiça" seus direitos, ou seria impossível ter seus direitos reconhecidos, já que por ser um processo contra um magistrado, todos seus colegas se julgariam impedidos de julgar tal processo? Como agir ? o que fazer? por onde começar?
ResponderExcluirDesde já agradeço!
Quero ver se vai ter grandes alterações e uma real consolidação em uma lei... li em um site (http://migre.me/5HXPI) q as alterações propostas são só com relação a nomenclaturas de órgãos...
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