segunda-feira, 7 de março de 2016

EVENTO DE CUNHO SOCIAL REALIZADO EM CUBA, HOMENAGEIA LUIZ SALVADOR E OUTROS JURISTAS RECONHECIDOS POR SUA ATUAÇÃO EM DEFESA DA PRESERVAÇÃO DOS DIREITOS À INCLUSÃO SOCIAL NUM MUNDO NOVO SEM FRONTEIRAS


Advogados Latino-Americanos, homenageados em Cuba no X Encuentro Internacional de Abogados Laboralistas y del Movimiento Sindical




Luiz Salvador, Homenageado em Cuba.

Luiz Salvador recebe homenagem na abertura do X Encuentro Internacional de Abogados Laboralistas y del Movimiento Sindical realizado em Cuba, Havana, no dia 02.03.2016, da União Nacional de Juristas de Cuba, pelo reconhecimento ESPECIAL, por sua obra de la vida Y por su aporte al Direcho del Trabalho Y la Seguridade Social em Lainoamérica.
Além de Luiz Salvador, também receberam esse reconhecimento especial, os doutores,  Luis Carlos Moro também de Brasil, Manuel Ramón Herrera Carbuccia, de República Dominicana y Alfredo Cabrera, de Cuba.
Anualmente, tem sido realizado em Cuba, Havana, um festejado evento multidiciplinário para discussão de debate do Mundo do Trabalho, numa perspectiva não só da mantença de todas as conquistas civilizatórias reconhecidas ao homem que trabalha, como também de ampliação por novos direitos, não se admitindo o retrocesso social.
Tal princípio democrático também está assegurado no Brasil pela vigente Constituição Federal em seu Art. 7º: “São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social”.
NB. O X Encuentro Internacional de Abogados Laboralistas y del Movimiento Sindical realizado em Cuba, Havana, de 02 a 04 de março de 2016, contou com o apoio e participação de diversas entidades presentes, tais como a do Gremio Nacional de Abogados de los Estados Unidos, da  CALL-ACAMS, del Canadá, Sociedade Cubana de Derecho Laboral Y Seguridade Social de La Unión Nacionall de Juristas de Cuba, da ALAL – Associação Latino-Americana de Advogados Laboralistas, ABRAT – Associação Brasileira de Advogados Trabalhistas, Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho, ALJT, dentre outras organizações do mundo do direito do trabalho....

Objetivo.
La convocatoria se dirige  a  abogados, jueces, procuradores, profesores,  asesores, investigadores de diferentes especialidades, representantes de organizaciones sindicales, así como a otros especialistas  interesados en las temáticas vinculadas al mundo del trabajo y la seguridad social,  con el objetivo  de reflexionar y profundizar sobre los cambios ocurridos  en el continente y para generar la mejor doctrina rumbo a la integración latinoamericana y defender y fortalecer el derecho al trabajo en las circunstancias actuales.
Breve Currículo

Luiz Salvador é advogado trabalhista e previdenciarista em Curitiba-Pr, Diretor da ALAL, Assessor Jurídico da ADTVDT–PA, Ex-Presidente da ABRAT (www.abrat.adv.br), Ex-Presidente Executivo da ALAL (www.alal.com.br), Diretor do Depto. de Saúde do Trabalhador da JUTRA (www.jutra.org), assessor jurídico de entidades de trabalhadores, membro integrante, do corpo técnico do Diap, do corpo de jurados, do TILS – Tribunal Internacional de Liberdade Sindical (México), do TMLS – Tribunal Mundial de Liberdade Sindical (Colômbia), do Tribunal Ético Internacional sobre os Direitos das Trabalhadoras e Trabalhadores do Campo, e da Comissão de “juristas” responsável pela elaboração de propostas de aprimoramento e modernização da legislação trabalhista instituídas pelas Portarias-MJ 840, 1.787, 2.522/08 E 3105/09, E-mail: luizsalv@terra.com.br, site:www.defesadotrabalhador.com.br



REFERÊNCIA

Salvador & Olimpio Adv. Ass.

www.salvadoreolimpio.com.br

ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA - ÁREA DE ATUAÇÃO:

Contamos com uma equipe de trabalho multidisciplinar e buscamos, através da constante capacitação pessoal, a melhora de nossas práticas e teses. Sabemos que a modernidade dos dias atuais nos apresenta inúmeros problemas, haja vista a intensidade das relações sociais e comerciais que estabelecemos com o Estado, com empresas e com outras pessoas. Por esta razão é que setorizamos nosso escritório para que o atendimento sempre seja feito por um profissional capacitado e com ampla experiência no trato de cada assunto, assim, por exemplo, temos em nosso corpo jurídico advogados especialistas em direito do trabalho; previdenciário (INSS), civil; empresarial; família; direito administrativo; tributário; direito penal, tributário, (INSS), família, cível, cobrança indevida/criminal, tributário, juizado especial, danos materiais, morais/acidente de trabalho e adoecimentos ocupacionais, aposentadoria, divórcio/pensão alimentícia/jurosabusivos/inventário/habeas corpus, imposto de renda/restrição indevida ao crédito (serasa/scpc), apenas para citar algumas, das mais diversas áreas em que atuamos. Desta filosofia que busca a capacitação constante colhemos os frutos de uma equipe altamente capacitada, tendo em nosso quadro advogados professores universitários, professores em cursos preparatórios para concursos públicos, palestrantes e pareceristas de renome internacional, sem deixar de mencionar os ex-membros que, escolhendo novos voos, hoje abrilhantam a Magistratura Federal e o Ministério Público Federal. Mantemos também, diversas parcerias com outros escritórios jurídicos nas principais cidades brasileiras, bem como, contamos com serviços especializados de diversos peritos cujo objetivo é, sempre, o resgate dos seus direitos.

Endereço: Rua XV de Novembro, 467 – Centro Edifício Carvalho Loureiro Curitiba • Paraná • Brasil 80020-934 Fone: (41) 3322-4252 Horário: Seg a Sex das 9h as 18h
Página web: www.defesadedireitos.com.br/www.defesadotrabalhador.com.br. Email: luiz.salvador@gmail.com e ou olimpio_paulo@uol.com.br


Mensagens de reconhecimento, solidariedade e apreço: Comentários
Lourenço Lopes
Isete Moreira
Isete Moreira Parabens Doutor Luiz Salvador! Merecido reconhecimento!
Nilson Pinheiro Pantoja
Nilson Pinheiro Pantoja parabéns dr. Luiz Salvador..
Alfonso Hernández Molina
Alfonso Hernández Molina Desde Chile, saludos afectuosos.Ver tradução
Luis Serrano Díaz
Luis Serrano Díaz Caro professor Luiz Parabens grande abrazo para você.
Reinaldo Damasceno Damasceno
Reinaldo Damasceno Damasceno Parabens Dr. Luiz Salvador.
Prudente José Silveira Mello
Prudente José Silveira Mello Parabéns querido amigo Luiz Salvador.
Enrique Larios
Enrique Larios Felicitaciones al luchador social de talla internacional LUIS SALVADOR. Reconocimiento desde el Colegio de Profesores de Derecho del Trabajo de la Universidad Nacional Autónoma de México.Ver tradução
José Macedo
José Macedo Parabéns Dr. Luiz Salvador, que venham muitos mais reconhecimentos como esse, grande abraço...
Rosana Maria de Araujo
Rosana Maria de Araujo Reconhecimento do excelente trabalho . Parabéns Dr. Luiz Salvador
Silvio Espindola
Edson Teixeira
Edson Teixeira parabéns Dr. Luiz Salvador pela merecida homenagem e reconhecimento!
Carla Rita Bracchi Silveira
Carla Rita Bracchi Silveira Mais do que merecido! Grande abraço
Edson Carneiro Índio
Edson Carneiro Índio Parabéns. Merecido
Beatriz Freitas
Beatriz Freitas Parabens amigo
Eleni Mauro
Eleni Mauro Parabéns Dr Luiz Salvador!!!
Hasiel Pereira
Hasiel Pereira Estimado amigo Luiz Salvador depois de tantos e tantos anos dedicados a causa trabalhista dos trabalhadores você é merescedor desta justa homenagem meus parabéns
Mario Elffman
Mario Elffman Me agrego a las congratulaciones que merece un luchador eterno como Luiz Salvador.
Alexandre Ramos
Alexandre Ramos Parabéns Luiz! Mais do que merecido!
Fernanda Giannasi
Fernanda Giannasi Parabéns, caro Salvador.
Marcíl Ribeiro Dos Santos
Marcíl Ribeiro Dos Santos Parabens... Abraço do tamanho do oceano. Cília
Williams Santos
Williams Santos Sem dúvida, um grande pelejador das causas sociais e trabalhistas.
Parabéns,companheiro.
Roger Lorenzoni
Roger Lorenzoni Justa homenagem ao amigo Luiz Salvador.
Luis Alves Pequeno
Luis Alves Pequeno Parabéns, querido xará. Não mais que merecida honraria, por sua incessante e relevante labuta em favor de cada um de nós, trabalhadores e trabalhadoras, como tive a grata satisfação de comprovar pessoalmente. Que continues a fazer a diferença e mantenhas a inabalável Ética profissional e pessoal que dinheiro algum, causa jurídica alguma possa corromper. Abraço afetuoso desse que o admira e o leva na mente e coração.
Ione Maria Neumann
Ione Maria Neumann Parabéns!!!!
Viviane Martins Parreira
Viviane Martins Parreira PARABÉNS! HOMENAGEM MERECEIDA POR SUA LUTA, SEU EMPENHO E SEU EXEMPLO.....
Pedro Pita Machado
Pedro Flinstone
Pedro Flinstone Enhorabuena, Luiz, bien merecido. Y un abrazo fuerte desde La ManchaVer tradução
Márcio Cesar Ferraciolli
Márcio Cesar Ferraciolli Parabéns Salvador! Gande abraço!
Luis Eduardo Pineda Palomino
Luis Eduardo Pineda Palomino Muy merecido este reconocimiento y homenaje para este gran luchador por los derechos de los trabajadores. Felicitaciones..... y adelante!Ver tradução
Magda Barros Biavaschi
Magda Barros Biavaschi Que maravilha! Mais do que justa!!! Parabéns 🍾🍷
Leonardo Wandelli
Leonardo Wandelli Merecida homenagem a grandes e indispensáveis advogados, Luís Luiz Salvador e Luís Carlos Moro!


    Foto do perfil de Narciso Pires
    Foto: Narciso Pires
    "Parabéns Luiz Salvador, você merece, Você que foi meu advogado durante a Ditadura Militar e me defendeu tão bravamente e se mantém, após tantos anos, tão coerente quanto" - palavras de Narciso Pires, militante de direitos humanos, preso e condenado pela ditadura militar. 
    https://www.facebook.com/narciso.pires.1

    Gladys Delgado de Rodriguez
    Querido compañero Luiz:

     Con inmensa satisfacción hemos recibido esta noticia y por consiguiente redoblamos aplausos de felicitación por compartir igual valoración a su esfuerzo por exterminar la desigualdad social y mantener en alto la defensa de los derechos de los trabajadores.  


    Con cordial abrazo. Junta Directiva Asolaborales.

    Gladys  de Rodríguez, Secretaria Asuntos Internacionales, Colombia.





sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

AVANÇO & RETROCESSO: Senador Bernie Sanders coloca em risco vitória de Hillary na disputa de vaga do Partido Democrata na disputa pela Presidência dos Estados Unidos


 


Jornal do Terra
Eleições nos EUA

O que pensa Bernie Sanders, socialista que ameaça Hillary

O senador americano Bernie Sanders está, segundo algumas pesquisas de opinião, chegando perto - e, em algumas contagens, até mesmo passando - sua rival Hillary Clinton na disputa pela vaga do Partido Democrata na disputa pela Presidência dos Estados Unidos.
Bernie Sanders fala em evento de campanha no estado de Iowa, nos Estados Unidos
Foto: Tannen Maury / EFE

Mas o que pensa o político de 74 anos do Estado de Vermont? Abaixo, alguns argumentos defendidos pelo pré-candidato, no momento em que os EUA se aproximam das eleições primárias. A primeira delas ocorrerá em Iowa em 1º de fevereiro:

1. Ele é socialista . Sanders disputa sob a denominação de "socialista democrata", mas em sua longa carreira política, ele passou a se sentir confortável com o temo "socialista" ("Sou socialista e todo mundo sabe disso").
Ele classifica sua ideologia política da seguinte forma: "Socialismo democrático significa que nós devemos criar uma economia que funcione para todos, não apenas para os muito ricos".
A briga de Sanders por tratamento igual para pobres e classe média, e contra a "classe bilionária", é tema central em sua campanha, e o manto socialista o tem posicionado mais à esquerda de Hillary.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

AMÉRICA LATINA & RETROCESSO SOCIAL: Direita, Volver!!! Macri é eleito presidente da Argentina e põe fim a 12 anos de kirchnerismo



EL PAIS › OPINION
Macri & Scioli

Similitudes y diferencias


http://www.pagina12.com.ar/commons/imgs/go-gris.gif Por Washington Uranga
El 22 de noviembre de 2015 debería quedar en la historia como el día en el que la derecha regresó al poder en la Argentina. Lo hizo en democracia y con el voto ciudadano. Desde ese punto de vista resulta incuestionable y está dentro de las reglas que la misma democracia impone. Es positivo que el sistema democrático funcione y se consolide. Desde el punto de vista político es lamentable que desde las urnas haya surgido una decisión que, sin duda, perjudica al campo popular. Tampoco debería equipararse la derrota electoral con capitulación de un “modelo”, entendido éste como una forma de ver el mundo que pone en el centro al ser humano gozando en plenitud de sus derechos. Porque las banderas no se bajan ni se negocian. Sobre todo si están impregnadas de derechos esenciales. Es un retroceso, sin duda. Y también una batalla que comenzó a perderse mucho antes de las elecciones presidenciales.
¿Cuáles son las diferencias con otros gobiernos de derecha? Es diferente la composición de la alianza ganadora si se la compara con otras manifestaciones de derecha en el pasado. Porque Cambiemos reúne a una fuerza tecno pragmática que dice descreer de las ideologías pero se aferra a los principios básicos del neoliberalismo, con el sector más conservador y retrógrado de un partido tradicional como el radicalismo que tiró por la borda la perspectiva nacional y popular que otrora lo caracterizó. No menos importante es que la coalición triunfante carece de coherencia política e ideológica: su unión está basada en el “anti” antes que en acuerdos programáticos o políticas. Habrá que ver cómo se traduce esta situación en el ejercicio del gobierno.
El resto de las diferencias de este Cambiemos encabezado por Mauricio Macri con otras expresiones de derecha son apenas el resultado del cotillón electoral. Los gestos adustos y las formulaciones categóricas dejaron paso esta vez al canto, al baile y a los globos acompañados de un discurso marketinero que se pretende cercano “a vos”, que habla de “construir juntos” y hasta de “solidaridad” y de dejar atrás “los enfrentamientos” como si éstos no fueran el resultado obvio de la conflictividad social y de intereses encontrados. Acompañado por la música ejecutada por Jaime Durán Barba, el discurso de Cambiemos fue capaz de ajustarse al ritmo de las encuestas y de lo que “la gente” quiere escuchar, sin reparar en contradicciones y mentiras evidentes que, por cierto, no han sido apreciadas o sencillamente desestimadas por la mayoría de la ciudadanía que sufragó.
Pero resulta por demás ostensible que en cuanto le sacan el bozal a sus más encumbrados dirigentes el cotillón electoral de Cambiemos queda de lado y se pone al descubierto su verdadera perspectiva ideológica en expresiones como las de Marcos Aguinis insultando y repudiando a Madres y Abuelas de Plaza de Mayo para acompañar la frase de que “se acabó el curro de los derechos humanos”, o Alfonso Prat-Gay despreciando la posibilidad de que algún ciudadano de esos lugares que los porteños llaman “el interior” llegue con posibilidades a la presidencia o las de Juan Aranguren sosteniendo que “el autoabastecimiento energético no es relevante” o las del propio Mauricio Macri recordando que “el salario es un costo más” aunque luego se desdiga en campaña.
Ahora las cartas están echadas. Ya no hay vuelta atrás. En democracia no se cuestionan las decisiones electorales de los ciudadanos. Y ojalá nos vaya bien a todos, derrotando así la mirada pesimista de quien escribe estas líneas convencido de que este es un momento triste para la sociedad argentina pero esencialmente para los pobres, los trabajadores y los actores populares del país y, por añadidura, de las otras naciones de la región sudamericana.
Otra diferencia con anteriores gobiernos de derecha es que ahora nadie podrá decir que no estuvo avisado. Quienes votaron a Macri lo hicieron a sabiendas, aun cuando se pueda apuntar que muchos respondieron a un clima de opinión generado por el sistema de medios que actuó como principal opositor al gobierno del FpV. Es posible que en cierto tiempo aparezcan quienes levanten la mano para señalar que “yo no lo voté”. Ya lo vivimos también en la Argentina. Pero será tarde.
Una diferencia más radica en la fuerza que a partir de ahora será la principal oposición. No es menor advertir que tras doce años de ejercicio del gobierno el FpV obtuvo en la primera vuelta más de un tercio de los votos totales. Es un logro si se tiene en cuenta el desgaste lógico que produce la gestión y el hostigamiento permanente de los principales conglomerados mediáticos, artífices esenciales de la victoria de Macri (aporte por el cual esperan retribución), y por voceros de los grupos de poder económico que, a pesar de que acumularon ganancias durante todo este tiempo, se sintieron desplazados sencillamente porque siempre quieren más y participar de las decisiones del poder. El FpV mantiene, por otra parte, una fuerte representación parlamentaria y una mayoría de gobernaciones que constituyen una cuota de poder que tendrá que usar con inteligencia ahora desde la oposición.
Mirando al 2003 hay que decir que el gobierno saliente deja un saldo sumamente positivo respecto de derechos recuperados y nuevos derechos constituidos por parte de los sectores populares y actores diversos de la sociedad. No será fácil para nadie desconocer esta nueva línea de base, aunque habrá múltiples estrategias para echar atrás conquistas históricas. Es otra diferencia. Que se suma también a una mayor conciencia y politización de la sociedad que no puede desmentirse ni siquiera por el resultado electoral de ayer. En Argentina existen hoy muchos más actores conscientes de sus derechos porque ya los ejercieron, así haya también muchos de esos titulares de derecho carentes de sentido político, estrategias y capacidades para defender tales conquistas.
Es verdad también que el FpV, el justicialismo y lo que se ha denominado el kirchnerismo, tendrá que iniciar un profundo proceso de revisión y autocrítica para evaluar los errores cometidos. Habrá que preguntarse en qué radica la imposibilidad manifiesta para acumular en términos político electorales las mejoras evidentes en la calidad de vida de los ciudadanos, la incapacidad estratégica para explicar de manera masiva y convincente (no hablando sólo para los “conversos” e intentando superar el obstáculo de los medios hegemónicos) las ventajas “del modelo”, el empecinamiento en promover luchas intestinas en las propias filas pretendiendo que las diferencias se saldan con autoritarismo y disciplinamiento, mientras se obturan los espacios de participación y se castiga a quienes opinan distinto. Es evidente que todo ello perjudicó las chances de Scioli y así lo percibieron muchos ciudadanos y ciudadanas que, en las últimas semanas y aun desoyendo a la dirigencia, “militaron” inorgánica, heroica y comprometidamente en defensa de sus derechos y de los de sus conciudadanos. No alcanzó. Pero esta manifestación es, por sí misma, la más severa crítica a la dirigencia del peronismo y del FpV y, sin duda, una esperanza y una base para construir nuevas formas de hacer política en el futuro inmediato.
¿Qué se puede esperar? Es probable que todo lo que se pueda decir ahora, en medio del viento de cola que supone la euforia ganadora, sea rápidamente inscripto en la “campaña del miedo” como se la tituló en las últimas semanas. El PRO y Cambiemos venden alegría y esperanza. Pero no es ilógico esperar que la alianza que gobernará desde el 10 de diciembre convoque a los factores de poder que la apoyaron para producir en escasas dos semanas una especie de “golpe de mercado” que dispare los precios “preventivamente”, que impulse hacia arriba la cotización del dólar ilegal, también “para evitar pérdidas” y que como consecuencia se produzca una inevitable caída del salario real. Por supuesto que todo ello tiene que ocurrir antes del 10 de diciembre por un doble motivo: para endilgar todas las responsabilidades al gobierno saliente y para que las primeras medidas de los nuevos administradores se presenten como “inevitables” y “salvadoras”. Esta historia ya la vivimos.
Después de ese impacto inicial seguramente habrá gradualidad en el ajuste, pero ajuste al fin. No es “meter miedo” analizar las consecuencias de las medidas ya anunciadas: recorte del gasto social y de los subsidios, devaluación y libre flotación de la cotización de las divisas extranjeras, apertura irrestricta de las importaciones, pago a los “fondos buitre” y endeudamiento internacional. Para mencionar tan sólo algunos temas. Son todas decisiones coherentes con “otro modelo” y concurrentes en el mismo sentido: en contra de los intereses de los pobres y asalariados. Por ese mismo motivo no es temerario afirmar que, en la medida que tales medidas se concreten, habrá aumento progresivo de la conflictividad social porque aún quienes hoy favorecieron con su voto a Cambiemos tendrán que encontrar inevitablemente las estrategias para defender la calidad de vida antes conquistada.
Y habrá que ver cómo actúan en ese momento quienes desde la oposición se llenaron la boca hablando de la diferencia, de la diversidad, del “relato único” y de la defensa de la institucionalidad. Un adelanto ya lo dio la máxima autoridad del radicalismo conservador. Ernesto Sanz sostuvo que “habrá que gobernar por decreto”. ¿Y qué se puede esperar de la Justicia que hizo todo y más para favorecer a la oposición? Será importante observar, finalmente, cómo hace Mauricio Macri para sostener en la práctica y traducir en acciones de gobierno el eslogan electoral que decía que “estamos con vos” y “no te vamos a dejar solo”. Ya no serán suficientes los consejos marketineros de Jaime Durán Barba. Los que lo votaron y quienes no lo hicieron le pedirán cuentas y resultados

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

para quebrar o círculo vicioso da família e da pobreza” que afeta muitos países






Papa Francisco pede o fim do Capitalismo e nova ordem social


O Papa Francisco pediu nesta quarta-feira às autoridades de todo o mundo que se comprometam a criar “uma nova ordem social para quebrar o círculo vicioso da família e da pobreza” que afeta muitos países

Por Redação

Ao fazer o pedido durante a audiência geral de quarta-feira na Praça de São Pedro, o Papa lamentou o sistema econômico vigente que “se especializou no gozo dos bens individuais, e que explora amplamente os laços familiares.”


O pontífice falou aos milhares de peregrinos que participaram da audiência sobre a pobreza que assola muitas famílias “nas periferias das grandes cidades e em algumas áreas rurais”, onde “é exacerbada pela guerra, mãe de todas as pobrezas, predatória de vidas, almas e afetos mais queridos”, acrescentou.


“A pobreza coloca à prova a família e a torna mais vulnerável”, disse ele.


“Muitas famílias tentam viver com dignidade, contando com a bênção de Deus, tornando-se assim uma verdadeira escola de humanidade para salvar a sociedade da barbárie”, reconheceu.


“Mas este reconhecimento não dispensa-nos de nossa obrigação de assegurar, através de oração e ação, que não falte a ninguém pão, trabalho, educação e saúde”, insistiu.


“A Igreja mãe não deve nunca se esquecer este drama de seus filhos. Ela também é chamada a ser pobre, praticando a simplicidade em suas vidas, para que se torne fértil e capaz de responder a tal miséria”, disse ele.


“Peço a Deus que sustente as famílias submetidas à prova da pobreza, para que elas possam permanecer no mundo sendo lugar de acolhida e escola de verdadeira humanidade. Que Deus os abençoe”, concluiu. [AFP]


domingo, 15 de novembro de 2015

FINANCIAMENTO, APOIO E A ORIGEM DO GRUPO FUNDAMENTALISTA ISIS



Jornal Extra Classe - Jornalismo além da
 superfície
Nº 197 | Ano 20 | Set 2015


ENTREVISTA | PATRICK COCKBURN

O horror como estratégia

Por Gilson Camargo (com tradução do inglês por Grazieli Gotardo)
O horror como estratégia 
Foto: Martin Hunter
O grupo fundamentalista Estado Islâmico (Isis) surgiu em meio à guerra civil do Iraque e Síria e se fortaleceu após a invasão do Iraque pelos EUA, aproveitando-se da marginalização da minoria sunita, da corrupção arraigada no estado iraquiano e ainda da omissão da comunidade internacional em relação à insurreição popular contra o governo sírio. O autodeclarado califado passou a aterrorizar o mundo com mais intensidade a partir de 2014, com a divulgação de vídeos dos seus rituais de mutilações e execuções coletivas de civis julgados e condenados por “infidelidade ao Islã”. No livro The Rise of Islamic State: ISIS and the new sunni revolution (2014), lançado no Brasil em julho deste ano pela editora Autonomia Literária com o título A origem do Estado Islâmico – O fracasso da guerra ao terror e a ascensão jihadista, o veterano jornalista irlandês Patrick Cockburn, 65 anos, descreve o conflito criado pela política externa norte-americana. Ele demonstra nessa obra – com prefácio do professor de Relações Internacionais da PUC-SP, Reginaldo Nasser – como o Ocidente “criou as condições ideais para o explosivo sucesso do Isis, ao fracassar na Guerra ao Terror no Iraque e fomentar a guerra civil na Síria”. Patrick Cockburn, autor de outros dois livros sobre o Iraque, é correspondente no Oriente Médio do jornal britânico The Independent desde 1990. De 1978 a 1990 trabalhou para o jornal norte-americano Financial Times, sempre cobrindo conflitos na região. No ano passado, em plena ascensão do Estado Islâmico, foi considerado o melhor jornalista estrangeiro pela British Journalism Awards e melhor repórter do ano pela The Press Awards. Nesta entrevista exclusiva ao Extra Classe, Cockburn analisa as condições geopolíticas que favoreceram o surgimento e a ascensão
do Isis, que alia estratégias militares altamente sofisticadas e fanatismo religioso para aterrorizar os inimigos e ocupar territórios: “O Isis está intoxicado com o próprio poder”.
Extra Classe – Como surgiu e o que quer o Estado Islâmico?
Patrick Cockburn – O que as pessoas geralmente chamam de Estado Islâmico é de fato o califado e foi criado em 29 de junho de 2014 em consequência da captura da cidade iraquiana de Mossul pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Isis, Isil ou Daesh), no início daquele mês, quando eles tinham conquistado grande parte do Iraque setentrional e ocidental, bem como a maior parte do leste da Síria. Desde o início, o Estado Islâmico reivindicou a lealdade dos muçulmanos em todo o mundo. O movimento nunca demonstrou qualquer inclinação para dividir o poder com ninguém.
EC – É correta a designação desses combatentes como jihadistas?
Cockburn – Jihadis é um termo frequentemente usado, embora muitos muçulmanos tenham objeções, alegando que a luta contra a Jihad é uma questão de fé islâmica. Eles não gostam que jihad seja usada exclusivamente para designar grupos fundamentalistas como o Estado Islâmico ou Al-Qaeda.
EC – Como justificam tanta barbárie e espetacularização das execuções coletivas que executam?
Cockburn – As atrocidades públicas cometidas e deliberadamente divulgadas pelo grupo têm a intenção de aterrorizar todos os potenciais adversários. Isso tem sido muito eficaz contra os exércitos da Síria e do Iraque. Ações como matar um piloto da Jordânia queimado dentro de uma gaiola visam assustar, mas também são para mostrar que o Isis tem força e que qualquer ataque contra eles será recebido com retaliação imediata e violenta. Finalmente, vídeos de xiitas ou yazidis sendo assassinados demonstram que eles são totalmente diferentes de seus inimigos e que o mundo está dividido nas forças da luz e escuridão.
EC – Qual a relação do Isis com a Al-Qaeda – que ampliou seu raio de ação e poder após a morte de Osama Bin Laden?
Cockburn – O Isis tem uma ideologia muito semelhante à Al-Qaeda, apesar de suas táticas e objetivos serem diferentes. Ambos estão relacionados com o Wahabismo Saudita, que foi iniciado no século 18 e destaca-se pelo monoteísmo obsessivo, em que xiitas são considerados hereges e mulheres possuem um status abaixo dos homens. O Estado Islâmico remonta à época de Abu Musab al-Zarqawi, um jordaniano jihadista extremista, que via os xiitas como mais inimigos do que os norte-americanos no Iraque após a invasão americana de 2003. Ele foi morto por bombardeiros dos EUA em 2006, mas o Estado Islâmico mantém as mesmas crenças.
EC – Quais condições políticas favoreceram a rápida ascensão do Estado Islâmico?
Cockburn – O Isis é filho da guerra. Floresce em situações de total conflito, particularmente quando é um conflito sectário. Ele combina o fanatismo religioso e experiência militar. Este último vem principalmente a partir da longa experiência militar entre 2003 e 2015. Eles desenvolveram táticas tais como o uso de homens-bomba em massa, bombas nas estradas, franco-atiradores, morteiros, armadilhas. Eles operam como uma força quase de guerrilha, especialmente diante de ataques aéreos norte-americanos.

O horror como estratégia 
Foto: Acervo pessoal
EC – A tese central do seu livro The Rise of Islamic State é de que a captura das cidades iraquianas Fallujah, Mossul e Tikrit foram facilitadas pelo descontentamento da minoria sunita com o governo de maioria xiita e pela inoperância do exército iraquiano, minado pela corrupção. A partir disso, pode-se dizer que o sucesso do Estado Islâmico se explica pela falta de alternativas dos muçulmanos sunitas, sobretudo no Iraque pós-Saddam?
Cockburn – O Isis certamente se beneficiou da falta de uma liderança sunita alternativa eficaz no Iraque. Se beneficia também da discriminação e opressão contra sunitas do Iraque, que tem sido forte desde 2003. Isto é particularmente grave em um país onde o governo (que recebe as receitas do petróleo) é de longe o mais importante empregador. Para um sunita jovem isso pode significar que ele nunca vai conseguir um emprego. Ele ainda é vulnerável a ser preso e torturado, o que pode gerar uma confissão que o levará a ser executado. Mesmo assim, o Iraque alcançou uma espécie de balanço sangrento, insatisfatório, mas relativamente estável de poder entre sunitas e xiitas em 2010. Foi a revolta dos sunitas da Síria em 2011 o evento político crucial que desestabilizou o equilíbrio de poder sectário no Iraque.
EC – Como ocorreram as ocupações dessas cidades sunitas? O que o senhor testemunhou como correspondente e qual a importância desses territórios para o sucesso do Estado Islâmico? 
Cockburn – A ocupação dessas cidades ocorreu com facilidade surpreendente e com muito pouca resistência. O Isis capturou Fallujah, que fica a apenas 40 milhas a oeste de Bagdá, em janeiro de 2014. Inicialmente, eles estavam trabalhando com outros grupos islâmicos que mais tarde foram descartados. Mas o que eu achei surpreendente na época foi que o exército iraquiano foi incapaz de lançar um contra-ataque eficaz e o governo iraquiano e seus aliados estrangeiros deram muito pouca atenção a isso. Havia guerra na província de Anbar, uma vasta área no oeste do Iraque, durante a primeira metade de 2014, mas cinco divisões iraquianas foram derrotadas. Eu estava certo da debilidade do governo e exército iraquiano e a força crescente do Isis, mas fiquei espantado quando Mossul foi conquistada depois de quatro dias de combate, em junho de 2014, e Tikrit depois de um único dia. O exército iraquiano simplesmente rachou e fugiu. E nunca se recuperou de fato.
EC – O senhor afirma que já não há mais cobertura jornalística confiável na região. Como é ser correspondente de uma guerra em que o sequestro e o desaparecimento de defensores dos direitos civis e de jornalistas são frequentes?
Cockburn – A dificuldade de ser um bom correspondente de guerra é enorme em qualquer área de conflito. Os exércitos não gostam de correspondentes independentes andando nos campos de batalha e reportando suas atividades. Isto é particularmente verdade no Iraque e na Síria, onde tornou-se impossível trabalhar em qualquer lugar controlado pelo Isis. Também é muito perigoso trabalhar em qualquer área rebelde da Síria, áreas não dominadas pelo Isis, mas onde você pode ser sequestrado e vendido para o Isis. Grande parte da oposição militar síria é criminalizada e assim muitos repórteres descobriram o seu preço.
EC – A ocupação de Mossul foi mais estratégica para o Isis?
Cockburn – A ocupação de Mossul foi a vitória crucial para o Isis. Eles mostraram sua força e a fraqueza do exército de governo iraquiano. Uma das partes mais importantes da propaganda do Isis é a capacidade deles de divulgar que suas vitórias tiveram ajuda divina contra um inimigo muito superior. Em Mossul, as forças de segurança iraquianas contavam com cerca de 20 mil homens e seus inimigos (o Estado Islâmico) com aproximadamente 3 mil. Seus comandantes eram nomeados políticos sem habilidade militar. Eles e os seus oficiais haviam pago por seus empregos para que eles pudessem ganhar dinheiro se apropriando dos salários de soldados que não existiam. O governo iraquiano admite a existência de 50 mil “soldados fantasmas”. Certamente, a maioria sunita árabe em Mossul odiou e temeu o exército e a polícia federal e ficaram satisfeitos de se livrar deles. Imediatamente após a queda da cidade, árabes sunitas locais
se chocaram ao ver suas mesquitas explodindo, as mulheres obrigadas a usar o Niqab (véu) e a extrema violência do Isis. Mas eles também estão com medo do exército iraquiano e das milícias xiitas. O Isis ficou intoxicado com as vitórias. Para eles suas vitórias mostraram que Deus está do lado deles e que podem fazer qualquer coisa.
EC – Quem comanda o Isis? É possível estimar quantos combatentes tem e que controle tem essa liderança sobre o grupo?
Cockburn – Abu Bakr al-Baghdadi é o Califa. Mas é difícil saber exatamente como a autoridade é exercida. As lideranças locais do Isis aparentemente têm grande autonomia em assuntos militares. Todas as outras organizações são excluídas do poder. O Estado Islâmico é altamente secreto. Quantos combatentes eles têm? Eu estimaria entre 50 mil e 100 mil.
EC – A sofisticação militar e o fanatismo do Isis ameaçam o Ocidente?
Cockburn – Eles não são uma ameaça existencial para o Ocidente como às vezes é afirmado. Mas as células do Isis são peritas em dominar a agenda da mídia com atrocidades praticadas por um pequeno número de indivíduos ou até mesmo por um apenas, como aconteceu quando um único atirador matou 30 turistas britânicos na Tunísia. Geralmente, eles não hesitam em atacar qualquer um que se oponha a eles.
EC – Por que os EUA fracassaram na guerra ao terror? Por que as investigações do 11 de setembro blindaram a Arábia Saudita e o Paquistão?
Cockburn – Os EUA fracassaram na guerra contra o terror porque após o 11 de setembro eles não focaram na Arábia Saudita (de onde vieram 15 dos 19 sequestradores) como fizeram Osama bin Laden e os financiadores particulares que custearam a operação, de acordo com o a investigação oficial dos Estados Unidos. Da mesma forma, não houve confronto dos EUA com o Paquistão, que apoiou os talibãs. O problema é que os EUA sempre quiseram evitar a segmentação dos seus aliados sunitas – Paquistão, Arábia Saudita, Turquia, Qatar – apesar das suas ligações com organizações terroristas como Al-Qaeda ou Isis.

O horror como estratégia Foto: Reprodução/Aljazeera

EC – Não faltam exemplos de ações militares e diplomáticas equivocadas por parte dos EUA, que só fortaleceram o Isis. Por que os EUA hesitam?Cockburn – Eles hesitam pela mesma razão descrita acima: sempre quiseram evitar a segmentação dos seus aliados sunitas. Aqueles mais claramente envolvidos no apoio a organizações como o Isis e Al-Qaeda são os estados sunitas, que são o apoio essencial do poder dos EUA no Oriente Médio e Sul da Ásia; Turquia, Arábia Saudita, Monarquias do Golfo e Paquistão. Aqueles que estão lutando no terreno do Isis são o exército sírio, os curdos na Síria, o Hezbollah do Líbano, as milícias xiitas no Iraque – todos esses são “terroristas” ou inimigos aos olhos de Washington.
EC – Ao fornecer armas aos opositores do presidente da Síria, Bashar al-Assad, para que aqueles combatessem os terroristas, os EUA favoreceram o Isis? Como?
Cockburn – Na prática, os EUA admitem que não têm parceiros locais confiáveis na Síria e que a oposição militar para Assad é totalmente dominada por jihadistas radicais. A tentativa dos EUA de construir uma força moderada falhou recentemente de forma humilhante, com apenas 54 homens treinados e alguns deles capturados por Jabhat al-Nusra (organização jihadista autodenominada Frente da vitória para o povo da Grande Síria, que teve origem na atual guerra civil síria em oposição ao regime de Bashar Al-Assad e é representante da Al-Qaeda na região).
EC – Israel, que apoiou os jihadistas na Síria, exerce que papel no combate ao Isis?
Cockburn – A atitude de Israel é estranha na medida em que considera o Isis uma ameaça menor que (o presidente sírio) Assad e o Hezbollah. Isso não me parece ser muito sensato.
EC – E os demais, Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes, Bahrein, Qatar?
Cockburn – Os demais estados estão com medo do Isis porque eles desafiam sua legitimidade, mas gostam da ideia de que eles (os rebeldes do Estado Islâmico) causam problemas ainda maiores para os xiitas. Existem células do Isis na Líbia, Egito, Iêmen, que são pequenas mas têm uma influência muito além de seu tamanho